domingo, 26 de outubro de 2008

O menino e cachorro

Eles estavam lá, sentados no banquinho da praça, em plena sexta-feira, no meio da multidão agitada.

Era meio-dia, o menino e o cachorro, os dois sorrindo.

Eu estava com pressa porque tinha muitas coisas para escrever e entregar, coisas que não eram minhas, mas um serviço pago de subjetividade.

Os dois olharam para mim juntos e perguntaram: "- Pra que tanta pressa? Você não sabe que ao alimentar a máquina, vai se dar mal?"

Pensei em parar por ali, em comprar um sorvete para nós três. Aqueles dois pareciam conhecer bem a angústia pela qual eu estava passando.

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Social Media


Blogs, Influencia y Publicidad

From: julioalonso, 1 day ago





Presentación del estudio "Blogs, influencia y publicidad" elaborado por GFK para Social Media SL


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segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Mary Janne - a Estranha


Mary Janne era uma menina estranha, quieta e calada. Ela tinha problemas de vista, mas gostava de escrever sem óculos.Vivia com aftas na boca e com machucados nas mãos. Todos na família podiam ver como iria ser triste o destino de Mary Jane.
Aos 14 anos de idade ela obedecia fielmente ao pai, não saindo de casa para festa alguma. Seu passa-tempo favorito era ler e escrever histórias que inventava, porque talvez um dia gostasse de lê-las.
Aos poucos, Mary Janne foi percebendo que ser uma boa menina não a tornava mais feliz a não ser por perceber uma certa satisfação no olhar alheio.
Assim, Mary Janne resolveu partir, em busca de um lugar que pudesse ser livre.
Ela tinha boas idéias e isso bastava...
Conseguiu ganhar muito dinheiro escrevendo coisas e obedecendo às pessoas e a herança com a qual permaneceu, depois do falecimento de seu pai, fizeram dela uma mulher muito procurada e admirada por todos.
Interessante perceber como isso não alegrava o coração de Mary Janne. "Oras! Que bobagem, qualquer uma no seu lugar ficaria muito grata por tudo isso!" Dizia-lhe sua mãe, às lágrimas pelo telefone: "- Aonde foi que eu errei minha filha! Aonde foi que eu errei...".