Eles estavam lá, sentados no banquinho da praça, em plena sexta-feira, no meio da multidão agitada.
Era meio-dia, o menino e o cachorro, os dois sorrindo.
Eu estava com pressa porque tinha muitas coisas para escrever e entregar, coisas que não eram minhas, mas um serviço pago de subjetividade.
Os dois olharam para mim juntos e perguntaram: "- Pra que tanta pressa? Você não sabe que ao alimentar a máquina, vai se dar mal?"
Pensei em parar por ali, em comprar um sorvete para nós três. Aqueles dois pareciam conhecer bem a angústia pela qual eu estava passando.
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