segunda-feira, 7 de julho de 2008

A tarde leve

O céu dourado, o silêncio, as àrvores quietas, o descanso.

A música doce, a música fluindo baixinha, quase um sussurro.

As roupas pingando no varal.

O cheiro do pão fresco vindo da padaria.

- Vovó!

E céu vai ficando mais vermelho, mais escuro e o tempo mais frio...

Os telhados das casas úmidos: as portas vão se fechando.

Cheiro de café.

- O que eu acho?

Acho que eu merecia ser uma coisa melhor do que sou, algo mais eu, assim a tarde fica mais leve, fica mais minha.

Num silêncio, numa quietude infinita, que me diz quem eu sou.

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